Conheça a biografia do pintor quixeloense Arivânio Alves

HISTÓRICO ARTISTA PLÁSTICO ARIVANIO ALVES

Nascido no ano de 1993, na cidade de Quixelô-CE, no Sitio Poço da Pedra. Desde muito cedo se interessava pelo mundo do desenho e da pintura, na adolescência, passou a dedicar-se a tarefa de reproduzir nas telas a sua forma de enxergar o mundo. Com poucos recursos utilizou-se de matérias alternativo, de menor custo para produzir suas obras iniciais, tais como: cartolina, compensados de madeira, área, material reciclado e sem uso, até pigmentos misturados a base de ovos.

Autodidata aprendeu a pintar com um estilo próprio, sempre optou por representar a figura humana em seus mais diversos aspectos: a beleza, a religiosidade, o cotidiano, a pobreza, etc, são alguns de seus temas retratados.

O publico classificam seu estilo de pintura como Arte NAÏF. O artista utiliza se de diversas técnicas e estilos para a produção de suas obras. O artista já teve seus quadros em exposições individuais e coletivas em entidades como: ICEQUI de Quixelô, SESC Iguatu entre outros.

A maior parte de seu acervo está com amigos próximos do artista, outra parte está no seu acervo particular. Sua obra mais conhecida é o painel “os índios Quixelôs” obra pintada com a técnica indígena do tóa, que atualmente está exposta no Centro Cultural Jovino Batista de Lucena da cidade de Quixelô.

No de 2016 o artista recebeu menção honrosa na Bienal NAÏF’s do Brasil 2016, que tinha como tema: “Todo mundo é, exceto quem não é” do SESC Piracicaba-SP, com a tela “As Adventistas”, esta mesma amostra teve seu período de exposição prorrogado até o mês de julho de 2017 no SESC – Belenzinho na cidade de São Paulo.

O artista teve duas obras selecionadas para a mostra dos recusados arte NAÏF Nacional – 2017, na cidade de Mogi das Cruzes – SP na livraria Boigy e Espaço Cultural da Câmara Municipal de Vereadores, no Centro Cultural de Suzano-SP e na Casa Fox em Paranapiacaba – SP e em outros lugares no decorrer no ano. Possui uma obra no acervo “Sem Parede” que é uma instituição sem fins lucrativos, que recebe obras de arte seu organizador é o artista plástico Enzo Ferrara da cidade de Mogi Das Cruzes-SP. Esse acervo circula por exposições coletivas.

O artista também teve uma obra selecionada para a Bienal Internacional de arte NAÏF 2017 da cidade de Socorro – SP, organizada pelo projeto Totem Cor-Ação. Foi um dos artistas selecionado para participar do documentário “Na Beira Da Cor” produzido pelo SESC Piracicaba-SP com artistas da Bienal NAÏF’s do Brasil 2016, disponível no youtube. Imagens de suas obras foram usadas pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, para ilustrar a divulgação da programação cultural de Fortaleza no mês de maio de 2017.

Participou do II ENCLCE: encontro de literatura e cultura Cearense da universidade estadual do Ceará no campos Iguatu-CE no ano de 2017. A partir do mês de julho de 2017, tornou-se membro da Associação dos Artistas Profissionais do Ceará. Foi convidado pela AVA Galleria de Arte para participar dos 20 anos do Art Shopping no Carrossel Du Louvre em Paris, França, que ocorrerá nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2017, tendo sido selecionado quatro obras e participar de uma exposição coletiva em Helsinki na Finlândia.

CRÍTICA REALIZADA POR:
Oscar D’Ambrosio, Doutor em Educação, Arte e História da Cultura e Mestre em Artes Visuais, atua na Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp.

Via Facebook.
27 de junho às 05:16 ·

A arte de Arivanio Alves

Natural de Quixelô, CE, Arivanio Alves é um artista que ilustra bem o gênero que muitos chamam de naif. Deixando de lado, a questão da nomenclatura propriamente dita, ele, autodidata, parte de situações do seu cotidiano mental para construir uma obra visual que é uma interpretação de mundo.

O que isso significa? Alves, como boa parte dos artistas populares, tem na simplicidade a sua principal característica. Mas isso não significa simplismo. Pelo contrário, a forma como articula temas, cores e formas traz elementos biográficos e memórias afetivas que erguem um castelo mental muito próprio.

O desafio de conhecer e estudar criadores populares está justamente em entender como esse jogo se dá. Na maioria das vezes, não se trata de elaborar questões antropológicas complexas, mas, pelo contrário, de exercitar o nosso olhar para aprender e apreender como o fazer encontra diversas formas de expressão.

Arivanio Alves apresenta uma sinceridade que torna sua arte modelar. Conceituá-la ou validála aos olhos eruditos torna-se desnecessário. Seu fazer se cristaliza no universo da percepção. Há ali um cronista, no sentido de viver cada instante com grande poder de observação

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