Parceria Prefeitura e Elo Amigo avança na construção das cisternas de enxurrada

José Pereira de Araújo e Francisca Sueli de Oliveira do FAÉ

A prefeitura de Quixelô através da Secretaria do desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente e em parceria com o Instituto Elo Amiga e com recursos da SDA do Governo do Ceará, está avançando na entrega das cisternas de enxurrada nas comunidades de Carnaubinha do FAÉ e no FAÉ. Cada cisterna tem ainda cercados de alvenaria destinados à horta familiar.

Cada cisterna tem capacidade para armazenar 52 mil litros de água e o tempo de construção, após a escavação do buraco é de apenas 4 dias.

As caixas de alvenaria para a horta familiar

O senhor Francisco Gomes de Almeida ficou surpreso com a rapidez da construção e com a qualidade da obra. “Eu não acreditava que essas paredes agüentassem esse peso, mas aguentam, sim. É muito rápido e bem feito!”, destaca o beneficiário.

Outros beneficiários como José Pereira de Araújo e Francisca Sueli de Oliveira já esperam o momento no qual poderão tirar a primeira safra de verduras no terreiro de casa. No momento em que chegamos, o senhor Antônio Ferreira estava acompanhando o início das obras de construção da sua cisterna de enxurrada. Logo ao lado, está a casa do senhor José Sérgio Filho e da dona Luzia Peixoto beneficiários de uma cisterna de 52 mil litros.

Entenda

Sr. Alex Ferreira da Carnaubinha do FAÉ

A cisterna de enxurrada é uma tecnologia social de captação e reservação de água de chuva, constituída de um sistema de coleta e decantação de enxurradas e um reservatório coberto e enterrado no chão. A cisterna deve ser entendida como um tipo de reservatório cilíndrico enterrado no solo e coberto, com diâmetro interno de 6,20 m e profundidade de 1,8 m, capaz de armazenar 52 m³ de água de chuva coletada no eixo das enxurradas.

sr. Francisco Gomes de Almeida

A elaboração do projeto de estruturação produtiva, com duração de pelo menos 03 (três) horas, tem por objetivo definir ações de curto, médio e longo prazo, visando à qualificação da produção, comercialização, melhoria da infraestrutura, organização social, gestão da unidade familiar, simulações de atividades agropecuárias e não agropecuárias, considerando fatores de produção disponíveis e às necessidades de novos investimentos, de forma a proporcionar aumento da produção e da renda e melhoria de indicadores sociais e ambientais.

O projeto deverá contemplar: (i) atividades geradoras de renda, podendo envolver atividade agrícolas (obrigatoriamente) e não-agrícolas (facultativamente), (ii) definição dos insumos, 25 ferramentas e infraestrutura que serão utilizados, (iii) organização do excedente de produção, (iv) acesso a mercado, (v) uso de tecnologias adequadas à realidade local e ao perfil do público, (vi) orientações técnicas para cada atividade a ser desenvolvida, (vii) cronograma de execução e (viii) instrumentos para viabilização das atividades propostas, abrangendo desde os recursos do fomento, projeto de crédito e outras fontes de investimento.

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