O problema de algumas passagens molhadas, herança de gestões anteriores a de Fátima Gomes é mesmo demolir, mas não há verbas disponíveis para a construção de novas passagens e, no momento atual, em pleno inverno, seria ainda pior para isso.
AOS FATOS
As passagens molhadas que apresentam constantes defeitos e buracos em sua estrutura, como as do Cunha Poty, por exemplo, foram construídas em 2011 e reparadas em 2012; e novamente reparadas em 2013 no primeiro ano de gestão de Fátima Gomes. A execução da obra inicial foi mal feita, principalmente, na questão do material utilizado tais como o ferro e o concreto.
Com as novas estradas construídas na primeira gestão de Fátima Gomes, passaram a circular os caminhões de peixe que eram pesados demais para a fraca construção e acabaram por abalar a estrutura que necessitou de novos reparos.
O crescimento da zona rural trouxe mais um problema para essas passagens molhadas que foram as construções e reformas de casas e prédios públicos. A chegada dos caminhões carregando material de construção agravou ainda mais a situação e os reparos, mesmo sendo bem feitos, já não são suficientes pois, novas avarias aparecem nas partes onde o material é velho e feito com ferro e cimento de baixa qualidade na gestão anterior a de Fátima Gomes.
A SOLUÇÃO
De acordo com os engenheiros que visitaram a obra o correto seria demolir e fazer uma totalmente nova, com material de qualidade, que suportasse mais peso que as atuais, porém não há previsão de verbas pra isso.
Enquanto ocorrer o inverno muito pouco poderá ser feito. Também não adianta pedir que caminhões muito pesados evitem utilizar essas passagens molhadas. E ainda temos outro problema que é a não previsão de envio de verbas para esse tipo de obra.
A prefeita Fátima está buscando, junto aos nossos parlamentares, a alocação de emendas que possam trazer novas verbas para esse fim, mas quando se trata de refazer obras com poucos anos de uso, o envio torna-se ainda mais demorado como foi a obra do PSF do Mulungu.